Desaparecimento na Boleia

Um clássico das lendas populares é a história do motorista que concede carona a alguém que encontra na estrada, sem saber que se trata de um fantasma. O desenvolvimento dessa história é conhecido, mas ainda assim desperta a curiosidade das pessoas. Entre o que mais chama atenção, pode-se destacar o final misterioso, o qual deixa em aberto a finalidade do encontro entre o viajante vivo e o viajante não-vivo. Em função da popularidade dessa história, muitas são as referências que podem ser apontadas, desde livros que a reproduziram, a estudos que tentaram compreender suas origens e versões.

De acordo com os relatos, tudo começa com um indivíduo passando com seu automóvel tranquilamente, em uma noite fria e calma. Em um determinado momento, quando a estrada está tão silenciosa a ponto de o motorista se sentir a única alma viva por ali, surge uma moça sozinha no canto da estrada, com aparência cansada e sofrendo com o frio. 

Em um gesto comedido, ela pede carona. O motorista se encontra na situação de ser a única salvação para aquela pessoa escapar do frio e dos perigos que possam estar à espera de alguém em uma noite como esta. Ele solidariamente para seu veículo para que ela entre.

Depois disso, juntos eles seguem viagem à diante na estrada escura. A parceira de viagem segue calada, vagarosamente massageando os braços, come se estivesse tentando se aquecer. O motorista fica com receio de tentar engrenar uma conversa, percebendo o estado debilitado da mulher. E assim o ambiente entre os dois vai ficando sombrio. Ele quer chegar na próxima cidade o quanto antes para deixá-la em um local seguro. Após algum tempo, são avistadas algumas casas. Finalmente um lugar para que alguém possa recebê-la.

No entanto, ao olhar para o lado, na direção da companheira de viagem, encontra-se apenas o banco vazio, deixando o motorista em choque com a situação. Entrando em pânico, o condutor começa a olhar em todas as direções procurando aquela mulher, mas nada encontra. Teria sido um sonho? Teria sido uma alucinação? Como ele poderá provar, inclusive para si mesmo, que de fato aconteceu o que ele acabou de experienciar?

Estudos apontam que, em diferentes lugares e culturas, há muitas histórias parecidas, divergindo apenas em alguns detalhes, como as vestes do fantasma, o veículo utilizado, entre outros. 

Referências:

• (Livro) The Vanishing Hitchhiker - de Jan Harold Brunvand;
  Esse é considerado um dos primeiros materiais sobre o assunto.
• (Série) A Estrada da Morte (Roadkill) - Série Sobrenatural, episódio 16, temporada 2.
• (Música) Bringing Mary Home - de Country Gentleman

A Macabra Casa das Bonecas da Avenida Iztacalco nº 9

Imagine você sair um dia cedo na sua rua e se deparar com uma casa abandonada completamente lotada, não de pessoas, mas de bonecas macabras. Isso aconteceu, e o endereço é este: Avenida Iztacalco nº 9, localizada na Cidade do México.

Milhares de pessoas ficaram curiosas com a "decoração" da casa, a qual pôde ser encontrada de forma simples pelos aplicativos de mapas, como o Google Maps.

Um especialista em descobrir "coisas estranhas" no Google Maps, Fernando Mata, foi o responsável por fazer viralizar essa casa. 

Os interessados pelo assunto se perguntam a finalidade da decoração e que tipo de pessoa teria tido uma ideia como essa. Internautas curiosos investigaram e descobriram que o proprietário é ligado a práticas ocultistas. Após o vazamento dessa informação, foi explicado que a casa se apresenta apenas como uma loja que vende artigos de ocultismo, tendo essa aparência marcante nenhuma função além de atrair clientes.

Artigo original:
https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114223-a-macabra-casa-das-bonecas-da-avenida-iztacalco-n-9.htm

A Lenda da Montanha Watzmann

A terceira mais alta montanha da Alemanha guarda uma história bastante curiosa sobre sua origem.

Reza a lenda que um rei muito cruel reinava sobre aquela região. Não importava o quando ele fosse vitorioso, sua sede por poder sempre o levava a tiranias contra quem ele acreditava desafiar sua autoridade.

Foi aí que uma maldição surgiu para punir a maldade desse rei: ele, sua esposa e seus sete filhos foram transformados em pedra. Assim, para a (in)felicidade do rei, todos estariam perpetuamente ligados ao local, e nada os removeria dali.

Segundo os moradores das regiões vizinhas, a montanha principal é o rei, seguido pela esposa, e as sete menores aos seu pés são os filhos.

A Mansão Winchester

Essa é uma história real que mais parece um roteiro de filme de terror. Amplamente conhecida, ela é assunto facilmente encontrado em sites, blogs, e canais do YouTube que abordam temas sobrenaturais. Conheça agora a lenda da Mansão Winchester.

Data: século XIX;

Local: Califórnia - Estados Unidos;

Fatos Reais.

Em 1862, William Wirt Winchester, um milionário do ramo das armas (lembrou da arma de Faroeste Caboclo?), casou-se com a mais bela mulher da cidade, Sara Lockwood Pardee, em New Haven, Connecticut.

Aproximadamente 4 anos após o casamento, o casal teve a felicidade de ver sua família aumentando com o nascimento de Annie Winchester. Infelizmente, essa alegria não duraria muito: Annie Winchester sofria de uma doença rara e faleceu precocemente. Alguns anos depois seria a vez de William morrer, vítima de tuberculose.

Assim, Sara se viu em uma situação terrivelmente solitária, perdeu seus familiares amados e ficou com os milhões da fábrica Winchester.

A lenda diz que Sara ficou tão abalada pela perda de sua família, que procurou um médium para contatar os espíritos de seu marido e filha. Foi com isso que começou sua saga na construção da mansão assombrada. Os espíritos lhe disseram, através do médium, que a família estava amaldiçoada por aqueles que foram mortos pelas armas Winchester. Para se livrar da maldição, Sara deveria construir uma casa para abrigá-los, mas ela nunca deveria parar, pois no dia em que isso acontecesse, os espíritos a levariam.

Sara vendeu a casa em New Haven e se mudou para a Califórnia, onde deu início a construção. De acordo com os registros, existe uma sala nessa casa em que Sara realizava sessões espíritas para ser informada, pelos seus arquitetos do além, sobre como deveria ser a casa. Isso gerou uma infinidade de corredores labirínticos e portas que levam a lugar nenhum. Diz-se que uma mente normal fica transtornada com o efeito causado pelas especificações arquitetônicas da mansão.

Somente uma pessoa viveria na casa com 6 cozinhas, 950 portas - 65 portas para o nada - 47 lareiras, várias escadas confusas, 17 chaminés, entre outras excentricidades.

Em 5 de setembro de 1922, quando a casa já estava pronta, Sara Winchester teria dispensado os trabalhadores, e deitado para descansar... para sempre.